quarta-feira, 5 de junho de 2013

SHOW DE TONY E PEÑAROL CAMPEÃO!


Um mito. Uma lenda. Um ídolo. Antonio Pacheco mostrou na final de ontem o porquê de ter esses e tantos outros adjetivos que qualificam os melhores dentro do futebol. A eterna figura carbonera representou seu clube e sua hinchada dentro de campo em uma atuação jamais esquecida. Na noite de terça-feira, Tony colocou a bola debaixo do braço e comandou sua equipe em uma exibição primorosa frente a um Defensor Sporting que não teve reação frente a um Peñarol sensacional. No final, outro título de tantos para Los Aromos.

O cotejo começou já com os manyas na frente. Amplamente melhor desde o início, não deixou qualquer espaço para seu adversário. Sempre tinha o controle da partida e parecia ter uma fome imensa de conquistar mais um troféu. Da Silva colocou Mauro Fernández no lugar de Carlos Nuñez, e contrariou a expectativa de que iria colocar mais um volante, o que ajudou em muito nesse resultado amplo.

A primeira notificação do Peñarol do perigo que exercia veio dos pés de Tony Pacheco, que também ia mostrando o que iria fazer dali pra frente. O enganche aurinegro deu de voleio uma bola cruzada de Baltasar Silva exigindo uma ótima defesa de Martín Campaña, na altura dos 22 minutos de jogo.

O gol já era algo procurado e estar perto de ser feito há algum tempo. Defensor mal ameaçava o gol de Enrique Bologna e não se encontrava na parte defensiva. A abertura de placar era uma coisa inevitável de acontecer, assim como aconteceu. 30 minutos, boa trama de Matías Aguirregaray e Fabián Estoyanoff, que passou para Pacheco arrematar e contar com desvio do marcador, matando Campaña e fazendo 1x0 ao Peñarol.

Vantagem no placar merecida. Defensor sentiu muito o golpe e não arriscou. Foi uma vez ao ataque onde pediu penalty inexistente de Darío Rodríguez em Giorgian de Arrascaeta. Peñarol, no entanto, não se acuou e foi ao ataque onde conseguiu ampliar. 11 minutos mais tarde do primeiro, o zagueiro Matías Malvino colocou a mão na área. Tony se encarregou de cobrar e chutou forte, fazendo o segundo.

Para o segundo tempo, Peñarol estava tranquilo. Muito melhor na partida, dominando todo seu adversário, e com dois gols de vantagem no placar. Defensor não era o mesmo do Clausura e tinha de mudar. Apesar de Tabaré Silva não ter alterado no intervalo, logo com dez do segundo tempo colocou Sebastián Taborda e Felipe Gedoz nos lugares de Ignacio Risso e Aníbal Hernandez, indo pro tudo ou nada. Mas também não adiantou. Os manyas seguiam pressionando e perdendo oportunidades incríveis, onde Martín Campaña teve de fazer milagres.

E faltando perto de dez minutos para o final, veio o gol que fechou o caixão. Jogada de EStoyanoff pela direita, desvio, toque de Cristóforo e chute de Pacheco, decretando o título ao Peñarol e encerrando uma noite monumental em sua história. Nem o gol de honra do Defensor no último minuto de jogo através de Damián Luna pôde estragar a festa.

Final sensacional e título merecido ao Peñarol. Jogo não poderia ter sido melhor. Gol de seu ídolo, que voltou após ter sido dispensado temporadas atrás. Que em seu retorno ao clube, se lesionou gravemente por seis meses. Que conseguiu dar a volta por cima e dar essa ótima recompensa. No final, gol de Tony.

Peñarol: Enrique Bologna; Matías Aguirregaray, Alejandro González, Darío Rodríguez e Baltasar Silva; Marcel Novick (22′ Sebastián Píriz) e Sebastián Cristóforo; Fabián Estoyanoff (42'′ Jorge Zambrana), Antonio Pacheco e Mauro Fernández; Marcelo Zalayeta (33'′ Juan Manuel Olivera).
Treinador: Jorge da Silva.

Defensor Sporting: Martín Campaña; Emilio Zeballos, Mario Risso, Matías Malvino e Ramón Arias; Aníbal  Hernández (12'′ Felipe Gedoz), Juan Carlos Amado (21'′ Damián Luna), Andrés Fleurquín e Giorgian de Arrascaeta; Maximiliano Callorda e Ignacio Risso (12'′ Sebastián Taborda).
Treinador: Tabaré Silva.

Gols: Antonio Pacheco aos 27 do 1T, 37 do 1T e 35 do 2T; 90′ Damián Luna aos 45 do 2T.

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