sexta-feira, 5 de abril de 2013

NACIONAL ESMAGA TOLUCA E GARANTE PASSAGEM DE FASE NA LIBERTADORES.


Não poderia ter tido noite melhor para os torcedores do Nacional. Uma atuação impecável do time dentro de campo, coroando a despedida de Juan Carlos Blanco como treinador do Nacional, dando seu lugar a Rodolfo Arruabarrena. Além disso, não houve dia melhor para a maior bandeira do mundo ser colocada no estádio. 4-0 no Toluca e vaga garantida nas oitavas-de-finais da Copa Libertadores da América.

Era propriamente uma noite de festa no Centenário. 40 mil pessoas foram ao mítico estádio ver o Nacional contra o Toluca na noite de uma quinta-feira. E foram estas milhares de pessoas que quebraram o recorde, que era do rival Peñarol, de maior bandeira do mundo, e que encobriu mais de 3/4 do estádio.E dentro de campo os jogadores corresponderam a altura. Deram um banho de bola nos mexicanos e dominaram a partida do início até o final. 

Cacho Blanco mais uma vez alterou os onze iniciais e fez uma mudança um tanto inusitada. Formação escolhida era o famoso 4-4-2, mas a linha de quatro no meio era formada por quatro volantes. Israel Damonte, Diego Arismendi, Nicolás Prieto e Hugo Dorrego foram os escolhidos para estarem na meia-cancha tricolor. E deram conta do recado.

A pressão tricolor passou a existir desde o apito inicial. Mesmo contando com uma fraca atuação dos mexicanos, em boa parte parte deve se ao ótimo trabalho no meio-de-campo que não deixou o Toluca respirar dentro do jogo. E foi assim que o Nacional conseguiu forçar o erro por muitas vezes do seu adversário, e facilmente conseguiu abrir uma vantagem nos primeiros minutos de jogo.

10 minutos de jogo e o Nacional já dominava o jogo. E tudo ficou mais fácil no objetivo de abrir o placar a partir do erro de Dueñas. O defensor do time mexicano foi devolver a bola na frente da área, e não passou forte o suficiente. No meio do caminho apareceu Gonzalo Bueno que driblou o goleiro e chutou abrindo o marcador no Centenário.

Vantagem já aberta com apenas dez minutos já jogados. Nacional esperou o Toluca e conseguiu administrar bem o jogo no meio-de-campo. Marcação forte fez com que o setor de criação dos mexicanos fosse completamente nulo e que várias boas chances foram criadas. Porém, a jogada do segundo gol novamente nasce de um erro infantil do adversário.

Bola recuada ao goleiro Talavera que pegou com a mão dentro da área. Árbitro apitou tiro livre indireto e na cobrança, Hugo Dorrego, na segunda oportunidade após tirada do jogador mexicano, encontrou Israel Damonte na linha do gol e o argentino só teve de colocar o pé na bola. Segundo gol do Nacional, e á essa altura, classificação mais do que garantida.

No segundo tempo, foi mais uma festa na arquibancada do que qualquer outra coisa. Vencendo e convencendo, não haveria melhor momento para estreia a maior bandeira do mundo. Em campo, Nacional seguia mandando na partida em todos os setores. Toluca não tinha espaço para jogar e um gol de honra só iria sair por um descuido grave na defesa.

Mesmo assim, houve espaço para a vitória se estender ainda mais. Aos 28 minutos, grande arrancada ao ataque e falta fora da área, mas que Heber Roberto Lopes marcou penalty. Na cobrança, Iván Alonso chutou forte e fez o terceiro. E faltando dois minutos pro final, um corta-luz de Recoba fez com que a bola chegasse até Bueno, que chutou pra fazer seu segundo no jogo e o quarto do Nacional.

Definitivamente, melhor partida do ano. Juan Carlos Blanco deixa seu período como treinador interino bem melhor do que encontrou quando assumiu após a renúncia de Gustavo Díaz. Agora resta a Rodolfo Arruabarrena fazer com que os próximos jogos sigam a mesma toada do que aconteceu nesta partida contra o Toluca, e isso tanto no Clausura quanto na Libertadores. Na competição internacional, líder e passagem de fase garantida com um rodada de antecedência, juntamente do Boca Juniors. Em âmbito Nacional, tem que correr atrás pelos primeiros lugares da tabela.

Nacional: Jorge Bava; Christian Nuñez, Adrián Romero, Efraín Cortés e Juan Manuel Díaz; Israel Damonte, Diego Arismendi, Nicolás Prieto (35'′ Santiago Romero) e Hugo Dorrego (31'′ Alvaro Recoba); Gonzalo Bueno e Iván Alonso (35'′ Alexander Medina)
Treinador: Juan Carlos Blanco.

Toluca: Alfredo Talavera; Francisco Gamboa, Edgar Dueñas, Marvin Cabrera (46′ Flavio Santos) e Carlos Rodríguez; Xavier Báez (46′ Edgar Benítez), Wilson Tiago e Lucas Silva; Sinha (15'′ Edy Brambila); Carlos Esquivel e Luis Tejada.
Treinador: Enrique Meza.

Gols: Gonzalo Bueno aos 10 e aos 43 do 2T, Israel Damonte aos 34 e Iván Alonso aos 28 do 2T.

Um comentário:

  1. Adimilson Anderson Nunes5 de abril de 2013 às 21:43

    Nacional tomou conta da cena deste o início. A goleada foi sendo construída de forma paciente, simples e com objetividade.

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