Peñarol e Cerro se enfrentaram com objetivos muito diferentes. Enquanto os aurinegros pensavam em conseguir a liderança da Tabla Anual e garantir em mais uma vantagem na final do campeonato, o Cerro queria garantir sua presença na elite para a temporada que vem. A vitória esteve muito perto dos visitantes mas um gol no final colocou tudo igual no marcador.
Peñarol chegava mais uma vez bastante ofensivo para o jogo. Da Silva optou por uma meia-cancha bastante rápida. Sebástian Piríz mais uma vez ocupou a vaga de Marcel Novick que permanece lesionado. Ao seu lado, foi Matías Aguirregaray e nas pontas, Fabián Estoyanoff e Sebástian Gallegos.
Cerro, no entanto, pensou mais em anular as principais opções de jogo do Penãrol do que em sua própria equipe. Danilo Baltierra reconheceu as limitações de sua equipe e colocou como obrigação a marcação e não deixar o adversário jogar. Pablo Caballero tinha uma missão extremamente complicada de ser executada. Além de ter de aparecer no ataque sendo opção de ataque, também tinha de marcar Fabián Estoyanoff. Como opção de ofensividade, os albicelestes tinham Ravecca pela direita, Faletti e Alonso de bagunçar a defesa do Peñarol com bastante velocidade.
Porém, a qualidade técnica prevaleceu nos minutos iniciais e rapidamente se mostrou eficaz. Aos 21 minutos, passe de Matías Aguirregaray e Marcelo Zalayeta fez boa antecipação e aproveitou uma indecisão da zaga do Cerro e de Mathías Rolero para abrir o placar no Tróccoli.
Os mandantes do jogo tentavam algo mais no ataque, até trabalharam bem a bola, mas uma jogada boa demorou a sair. Perto do término do primeiro foi que levaram perigo até o gol do Peñarol em uma bonita jogada coletiva mas que não foi concluída por Jonathan Charquero.
Enquanto isso, Peñarol após o gol se apagou um pouco e não teve tanto brilho ofensivo. As melhores jogadas sempre saiam dos pés de Estoyanoff que conseguiu fazer uma ótima jogada pela esquerda e passar para Gallegos que errou o arremate e que, inclusive, se lesionou no lance dando seu lugar para Antonio Pacheco.
Na segunda etapa, o Cerro foi pra cima do Peñarol a partir da segunda metade do tempo. A equipe começou a se colocar cada vez mais no campo de ataque e Baltierra fez mexidas que visavam o gol para que se conseguisse ao menos o empate. Enquanto isso, Da Silva respondia deixando o time pronto para contra-atacar e em algum momento, fazer o segundo e matar o jogo.
O segundo gol esteve muito perto de ser marcado mas foi desperdiçado por Juan Manuel Olivera. O centroavante recebeu ótima bola de Zalayeta que era praticamente um penalty. No chute, Olivera foi mal e Cubero fez ótima defesa que garantiu que não se levasse o segundo gol.
E foi esta oportunidade desperdiçada por Olivera que custou no final da partida. Cerro ia pro tudo ou nada e queria algo mais do que uma derrota por placar mínimo. O atacante argentino Jorge García foi um dos escolhidos para tentar o gol. Primeiro tentou em chutes de fora da área mas que Bologna conseguiu defender. E por último, em uma bola não afastada pela defesa manya, chutou forte e cruzado e seu compatriota e goleiro adversário não realizou a defesa. Cerro conseguia o empate no final e saía feliz com o resultado, enquanto o Peñarol, que teve o jogo nas mãos, não soube aproveitar e ficou apenas com um ponto do cotejo.
Cerro: Mathías Rolero; Andrés Ravecca, Guillermo de Los Santos, Pablo Pallante e Claudio Dadomo; Richard Pellejero, Fabián Trujillo, Mauricio Alonso (23'′ Jorge García) e Pablo Caballero (20'′ Gonzalo Montes); César Falletti e Jonathan Charquero (6'′ Hugo Silveira).
Treinador: Danilo Baltierra.
Peñarol: Enrique Bologna; Alejandro González, Carlos Valdez, Damián Macaluso e Aureliano Torres (45′ Baltasar Silva); Matías Aguirregaray, Sebastián Píriz (6'′ Sebastián Cristóforo), Fabián Estoyanoff e Sebastián Gallegos (38′ Antonio Pacheco); Marcelo Zalayeta e Juan Manuel Olivera.
Treinador: Jorge da Silva.
Gols: Marcelo Zalayeta aos 21 minutos do 1T e Jorge García aos 45 do 2T.
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