NACIONAL JOGA MAL E SÓ CONSEGUE EMPATE NO FIM.

Nacional recebeu o Cerro dentro de Gran Parque Central com o objetivo de vencer. Os tricolores haviam vencido apenas do fraco Central Español no Clausura e como não está na zona de classificação para a Libertadores, os três pontos seriam de suma importância para continuar buscando este desejo. Porém, o mesmo futebol, extremamente fraco e desorganizado, assim como era no tempo de Gustavo Díaz, foi visto novamente e os albicelestes abriram 2-0. O empate só veio no último minuto de jogo com Cacique Medina.

O elenco custoso e famoso do Nacional não vem dando conta do recado. As recentes contratações de Juan Albín, Iván Alonso, Diego Arismendi, somadas as do início da temporada não estão agradando e o resultado dentro de campo é muito abaixo do esperado. Uma prova disso é o primeiro tempo do confronto, onde o Cerro engoliu os tricolores dentro de campo. Uma grande partida do time de Danilo Baltierra que conseguiu encurralar o Bolso na defesa.

E logo aos três minutos de jogo, o atacante Mauricio Alonso tratou de já colocar o Cerro na frente do placar e botar ainda mais pressão no adversário. O gol fez com que o Nacional se apavorasse ainda mais e não reagisse bem, e o Cerro só se aproveitou dessa situação. Sem segurança na defesa já que mais uma vez como zagueiro Adrián Romero atuou muito mal, sem criação no meio já que desde a volta Juan Albín segue sem demonstrar o futebol que o consagrou, e sem poderio de finalização no ataque, onde Loco Abreu está bem abaixo das expectativas.

Para pior ainda mais a situação dos comandados por Juan Carlos Blanco, aos 40 minutos, Pablo Caballero aumentou a vantagem e o drama tricolor. Cerro ia para o vestiário com uma ótima vantagem e com quarenta e cinco minutos para conseguir administrar o jogo. Ao contrário do Nacional, novamente pressionado e querendo a vitória mas não conseguindo nada de bom.

A solução de Blanco já era cantada. Saiu Albín de campo e entrou Gonzalo Bueno, que mostra que não pode ser reserva no meio deste time com o nível destas atuações. E em cinco minutos o atacante mostrou o motivo de ter de estar como titular e descontou para a equipe e deu um novo ânimo para ir em busca do empate.

Cerro não reagiu tão bem o gol levado e ficou trancado na defesa enquanto o Nacional, de qualquer forma, ia ao ataque querendo gol. Mas nos minutos finais, os albicelestes tiveram chances de matar o jogo fazendo o terceiro gol e matando o Nacional dentro de campo, no entanto, não aproveitou e pagou por suas falhas. No último minuto, Alexander Medina apareceu na pequena área pra empatar e dar ao menos um ponto ao tricolor.

Horrível partida em uma até então desastrosa temporada ao Nacional. Investimento feito não é nem sombra dentro de campo e se seguir o ritmo, poderá ficar de fora da Copa Libertadores, algo que não acontece desde 1997. Cerro consegue empate fora-de-casa com um grande, mas sai com um sentimento de derrota, já que teve a vantagem de dois gols e muito perto de garantir a vitória.

Nacional: Jorge Bava; Christian Nuñez, Alejandro Lembo, Adrián Romero e Juan Manuel Díaz; Israel Damonte e Diego Arismendi; Adrián Luna (20'′ Renato César), Juan Albín (46′ Gonzalo Bueno) e Iván Alonso; Sebastián Abreu (30'′ Alexander Medina).

Treinador: Juan Carlos Blanco.

Cerro: Mathías Rolero; Andrés Ravecca, Guillermo de Los Santos, Pablo Pallante e Claudio Dadomo; Pablo Caballero, Richard Pellejero, Fabián Trujillo (9′ Jorge García) (30'′ Gonzalo Montes) e César Falletti; Mauricio Alonso (14'′ Alain Olle Olle) e Jonathan Charquero.

Treinador: Danilo Baltierra.

Gols: Mauricio Alonso aos 3 minutos e Pablo Caballero aos 24; Gonzalo Bueno aos 5 do 2T e Alexander Medina aos 45 minutos do 2T.