quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

PEÑAROL VENCE E SOMA SEIS PONTOS EM DOIS JOGOS.


Sofrido, na raça, suando e na retranca no final para levantar os braços e agradecer pelos outros três pontos. Foi duro, mas foi conquistado. Com a torcida em peso no Estádio Centenário, o Peñarol venceu o Emelec com gol de Juan Manuel Olivera e se consolida como líder do grupo e tem 100% de aproveitamento na competição.

Ao contrário do jogo contra o Deportes Iquique, o Peñarol não criou várias oportunidades de gol. O clube equatoriano se fechou na defesa esperando anular o lado mais forte de seu adversário. Lado direito com Fabián Estoyanoff era o mais acionado e, já prevendo isso, Emelec marcou melhor o setor e dificultou a tarefa dos manyas.

Porém, a forte marcação não fez com que as jogadas parassem de sair por esse lado. Um cruzamento de Estoyanoff para Olivera, que cabeceou no canto e Dreer defendeu, foi o começo das iniciativas ofensivas em direção ao gol. Enquanto isso, via um Emelec totalmente apático no jogo, sem profundidade, apostando nas bolas longas com apenas um jogador de referência que fazia o pivô contra toda a defesa carbonera e muitas vezes, perdia a bola.

Outras duas oportunidades chegaram mais perto do gol adversário e quase o gol saiu. Primeiro com Estoyanoff de novo. Passe longo para Zalayeta no flanco direito, o atacante cercado por dois toca de calcanhar para el Lolo, que invade a área e chuta forte cruzado buscando alguém para empurrar pro gol, mas nem Aguirregaray nem Olivera, os dois que estavam no lance, não chegaram a tempo. Depois, em outra jogada iniciada pela direita, uma ótima trama coletiva parou no pé de Aguirregaray que tocou para Aureliano Torres concluir, e o lateral-esquerdo chutou a bola que passou rente á trave.

As chegadas perigosas do Peñarol pararam por aí. Os manyas não chegaram com a mesma eficiência novamente e os chutes de longa distância não ocorreram e nem incomodaram Dreer. Além disso, viram o Emelec em sua primeira chegada, acertar a trave. Cruzamento do time equatoriano pra dentro da área, González afastou mal, Caicedo pega dentro da área ajeita e acerta o poste direito de Bologna que tentou ir na bola.

O segundo tempo foi um espelho da primeira etapa. Peñarol tentava, ditava o ritmo do jogo, tentava pela direita, cruzava pra área, ia tocando, infiltrava, mas não conseguia muita coisa além disso. Enquanto o Emelec tentava segurar a bola com seu centroavante e tentava a sorte em algum lance.

Até que finalmente, o gol manya amadureceu e saiu para a felicidade de todos os 45 mil mirasoles no estádio. Em uma das raras subidas de Alejandro González pela direita, o defensor chegou na área, cruzou, bola rebatou, voltou a cruza e apareceu no papel que lhe pertence, Juan Manuel Oliveira no seu lugar, apenas colocou o pé na bola no gol aberto pra mais três pontos do Peñarol na Copa Libertadores.

Atrás do placar, Emelec correu pelo tempo perdido. Chegou ao ataque mesmo sem entrar no jogo com a mesma estratégia, e tentou o gol de empate. Um chute de fora exigiu uma super defesa do goleiro Bologna que até se machucou no lance. Os equatorianos bem que tentaram outros lances, e o Peñarol se defendia para garantir os três pontos. O que conseguiu.

Dois jogos, seis pontos, 100% de aproveitamento. Um início de Copa Libertadores impecável do Peñarol. Agora a equipe vai tranquila para a estreia do Torneio Apertura e para o próximo jogo contra o Velez Sarsfield.

Peñarol: Enrique Bologna; Alejandro González, Carlos Valdez, Darío Rodríguez e Aureliano Torres; Marcel Novick, Sebastián Cristóforo, Fabián Estoyanoff (35'′ Carlos Grossmüller) e Matías Aguirregaray (45'′ Walter López); Marcelo Zalayeta e Juan Manuel Olivera (43'′ Damián Macaluso)
Treinador: Jorge Da Silva.

Emelec: Esteban Dreer; Fulton Francis (37'′ Pablo Zeballos), Christian Nasuti, Gabriel Achilier e Oscar Bagüi; Pedro Quiñonez, Polo Wila (24'′ Enner Valencia) e Fernando Giménez (30'′ Fernando Gaybor); Marcos Mondaini, Marcos Caicedo e Marlon De Jesús.
Treinador: Gustavo Quinteros.

Gol: Juan Manuel Olivera aos 13 minutos do segundo tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário