O estilo copero e aguerrido do Nacional nunca esteve tão á mostra quanto na partida desta final de noite de terça-feira. Se já foi creditado ao histórico tricolor e sua mística na competição o empate nos minutos finais em casa contra o Barcelona (EQU), uma vitória de virada, onde esteve por duas vezes atrás do placar, frente ao Toluca fora-de-casa, essa só pode ser a explicação.
Nacional, como nos últimos jogos, não iniciou bem. Esperando o Toluca dentro de sua área, o tricolor praticamente aceitava os mexicanos bombardearem sua área, e com certeza, um gol iria sair. A retranca montada por Chavo Díaz fez com que o Nacional atuasse em um 5-4-1, ao invés do 4-3-1-2 imaginado. Pablo Alvarez, ao invés de ser um volante pela direita, ocupou a lateral-esquerda, enquanto Romero foi fazer trio de zaga com Cortés e Scotti, com Nuñez completando o fundo. No meio, Damonte, Romero, Albín e Sánchez voltando, com Alonso isolado.
Só com o centroavante na frente, era claro que a tática era os lançamento longos. O Nacional não conseguia manter a bola no pé por um tempo razoável e sempre jogava na frente para Alonso e se esperava que o jogador prendesse a bola enquanto seus companheiros de equipe chegavam ao ataque.
A estratégia pensada foi executada porcamente e o Toluca era o dono do jogo e seu gol amadurecia a cada instante. A abertura do placar era algo que parecia totalmente normal para os mexicanos. E foi exatamente isso que aconteceu, logo aos 21 minutos. Cruzamento pela direita em direção ao centro da área, e o atacante Luis Tejada cabeceou no contrapé de Bava que não teve o que fazer no lance.
Atrás do placar, naturalmente, Nacional se pôs mais a frente, porém, a estratégia e mentalidade defensiva permaneciam. Exceto algumas subidas ao ataque, os tricolores foram exatamente os mesmos antes do tento azteca. E o Toluca permanecia na frente, tentando o segundo gol que seria um balde de água fria. Mais ainda do que foi o primeiro.
No segundo tempo, a postura do Nacional foi ao reverso. Pablo Alvarez, lesionado no final do primeiro tempo, foi substituído por Carlos de Pena, e o juvenil tricolor foi um dos fatores que mudaram a partida. Saiu um defensor, e entrou um jovem jogador, rápido, que pôde participar ativamente no ataque, mas que também ajudava no meio-de-campo. Além disso, na volta do intervalo, Diego Arismendi entrava no lugar de Santiago Romero e era outro sangue novo na equipe. E o mais importante: apareceu Sánchez no jogo.
Um pouco mais de um minuto após o início do segundo tempo, as alterações e novidades no Nacional já apareciam fortemente e ajudavam a equipe no jogo. De Pena fez ótima jogada pela esquerda em cima do defensor mexicano, cruzou rasteiro, goleiro rebatou pra frente e a bola caiu nos pés de Sánchez que não perdoou e deixou tudo igual.
O empate de Sánchez não serviu de desânimo ao Toluca. Pelo contrário. Em quatro minutos, os mexicanos fizeram dois gols. Um, chute pro meio da área e conclusão, em impedido e o tento foi anulado. O outro, passe em profundidade nas costas da defesa tricolor, e chute de Benítez na saída de Bava. Esse valeu, e o Toluca estava na frente do placar mais uma vez.
Mesmo com o Toluca novamente na frente do placar, a postura tricolor era outra. Gustavo Díaz havia re-feito as más alterações que tinha feito no início do jogo, e o ânimo dos jogadores também estiveram em jogo. E a resposta tricolor foi imediata. Três minutos após Benítez fazer, Sánchez aproveitou desvio na barreira em cobrança de falta de Albín e deixou tudo igual.
E para consagrar, dois minutos depois de Sánchez fazer o segundo do Nacional e deixar tudo empatada, apareceu Alonso e virou o jogo. Contra-ataque sensacional, toque de passes rápidos no meio-de-campo, a bola chega em Albín que para, toca na direita para Alonso e o centroavante conclui muito bem deslocando totalmente o arqueiro Talavera e fez o gol do triunfo tricolor contra sua ex-equipe.
Toluca: Alfredo Talavera; Marvin Cabrera (45′ Sinha), Diego Novaretti, Francisco Gamboa e Carlos Rodríguez; Lucas Silva, Carlos Esquivel, Antonio Ríos (21'′ Wilson Thiago) e Xavier Báez (45′ Edgar Benítez); Flavio Santos eLuis Tejada
Treinador: Enrique Meza
Nacional: Jorge Bava; Christian Núñez, Andrés Scotti, Efraín Cortés, Adrián Romero e Pablo Alvarez (40′ Carlos De Pena); Israel Damonte, Santiago Romero (46′ Diego Arismendi), Juan Albín (38'′ Nicolás Prieto) e Vicente Sánchez; Iván Alonso.
Treinador: Gustavo Díaz
Gols: Luis Tejada aos 21 e Edgar Benítez aos 6 minutos do segundo tempo.; Vicente Sánchez aos dois minutos do segundo tempo e aos 9 do mesmo tempo.; Iván Alonso no minuto 11 da segunda etapa.
Soy uruguayo viviendo en brasil,mas exacto en rio grande del sur donde no chega nada por television o periodico,acompañava al campeonato uruguayo por goltv mas haora no consigo mas agarra el canal,y me quede impressionado con la calidad y la cantidad de noticias de nuestro querido futbol uruguayo .disculpa los erros de escrita.Felicitaciones te voy recomendar em mi blogger.Saludos
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