terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

NACIONAL TEM TAREFA DIFÍCIL NO MÉXICO.


No México pode estar a retomada em busca das vitórias. Nacional espera que contra o Toluca, faça um bom jogo, e que roube qualquer ponto do então líder do grupo após vencer o Boca Juniors em La Bombonera. O contrário do previsto deve contribuir para uma decisão que pode resultar na demissão de Gustavo Díaz, em jogos do tipo.

Para piorar, o treinador tricolor não tem peças chaves de seu plantel á disposição. Alejandro Lembo está suspenso após ser expulso no empate contra o Barcelona (EQU) enquanto Álvaro Recoba, Loco Abreu e Alexander Medina estão fora por lesão. Três titulares essenciais não estão em um jogo tão importante como este, e que podem fazer muita falta á Chavo.

Como um amenizador, tem o retorno de Christian Nuñez e Andrés Scotti ao time titular. E foi com esses que ao longo da semana, tanto em Los Cespédes como no México, se decidiu os onze iniciais para o confronto desta noite, ás 23h45. Um duelo fora-de-casa é sempre difícil e um time mais defensivo foi a estratégia utilizada. Pichón voltando fez com que Alvarez, que estava no setor, fosse ao meio-de-campo fazer uma trinca de volantes junto de Damonte e Colo Romero. Scotti substitui Lembo, Albín como enganche, e no ataque, Bueno foi sacado no último treinamento e Vicente Sánchez ingressa no time.

Além do Toluca, o Nacional tem outros adversários esta noite. Primeiro, a pressão da torcida. O Estádio Nemezio Diez de Toluca não é chamado de La Bombonerita á toa. La hinchada mexicana se coloca como um 12º jogador. e o segundo e mais importante adversário é a altitude. Os jogadores tricolores terão que enfrentar uma altura de mais de 2600 metros acima do nível do mar, o que pode prejudicar e muito, o potencial da equipe dentro do jogo.

Sobre o time anfitrião, o Toluca tem em seu banco de reservas, um dos treinadores mais conhecidos e de renome no país. Enrique Meza comanda a equipe mexicana e tem como objetivo principal passar de fase, e uma vitória dentro de casa é obrigatória para que se conquiste isto. E mesmo indo mal no torneio local, o triunfo frente ao Boca Juniors de Carlos Bianchi dentro de la Bombonera, faz com que a moral dos jogadores se eleve. E foi neste jogo, que o Toluca mostrou o seu estilo de se jogar futebol. Leve, bola no chão, com o criador de jogadas que decide. O brasileiro Sinha entortou os xeneizes na argentina e foi o fator determinante para a virada.

Não será uma tarefa fácil para o Nacional de Gustavo Díaz. Pressão de sua própria torcida para resultados imediatos, pressão para que passe ao menos de fase na Libertadores, e um adversário forte, com uma torcida que faz a diferença e a altitude que sempre pesa.

Toluca: Alfredo Talavera; Carlos Esquivel, Francisco Gamboa, Diego Novaretti e Carlos Rodríguez; Antonio Ríos, Tiago e Lucas Silva; Sinha; Luis Tejada e Edgar Benítez.
Treinador: Enrique Meza

Nacional: Jorge Bava; Christian Núñez, Andrés Scotti, Efraín Cortés e Adrián Romero; Israel Damonte, Santiago Romero e Pablo Álvarez; Juan Albín; Vicente Sánchez e Iván Alonso.
Treinador: Gustavo Díaz

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