Principal alvo do Peñarol, o atacante Carlos Nuñez vestirá a camisa amarela e preta em breve. A diretoria do clube acertou com o Liverpool a contratação do jogador por uma duração de empréstimo de dois anos além de garantir uma parte dos direitos econômicos do atleta. Ele se torna o segundo reforço para a posição desde janeiro e o sexto no total.
A negociação foi conduzida praticamente por inteiro pelo diretor responsável pelas finanças e contratos do clube, Walter Pereyra. Em reuniões com o presidente do Liverpool, José Luis Palma, começou a fazer as propostas para trazer Nuñez aos manyas, isso sempre consultando o presidente Juan Pedro Damiani, que atualmente está no Qatar negociando amistosos para o clube participar.
O clube de Belvedere não estava disposto a negociar o atacante por pouco dinheiro. Por 100% do passe de Nuñez, apenas US$ 5 milhões. Como o Peñarol não tem um valor desses, a princípio foi oferecido uma proposta de US$ 1.8 milhão divididos em 36 meses restando US$ 50 mil por mês a se pagar por 50% do jogador. Proposta recusada.
Apesar da oferta recusada, não abaixou-se a guarda para contratar o jogador. O clube ofereceu menos dinheiro, mas também por menos do passe. US$ 1 milhão também separados em 36 meses, por 25% de Nuñez, e com um contrato por empréstimo de dois anos. O acordo foi acertado com o sinal positivo do Liverpool.
O negócio foi bom para os dois lados. O Peñarol fica com o jogador por dois anos e pagou um montante pequeno em relação ao pedido do Liverpool, enquanto o clube negriazul, apesar de não ficar com o atleta e com apenas 1/5 do esperado no início das negociações, ganha visibilidade que os manyas tem bem mais, podendo ainda mais valorizar o jogador. E caso isso não aconteça, poderá ter Nuñez de volta no final do contrato.
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