A chegada de Federico Pintos ao Nacional nos últimos dias estava praticamente fechada. Pois é, estava. O imbróglio envolvendo o volante e o Defensor fez com que o tricolor desistisse ao menos por enquanto da contratação do jogador ao clube.
Pintos estava quase certo com o Nacional. O clube e o jogador já haviam acertado salário e outras cláusulas do contrato, e sua chegada era iminente. No entanto, o imbróglio entre o atleta e o Defensor Sporting, que para ele é seu antigo clube e para o mesmo, é o atual, fez com que o negócio recuasse e que se desistisse do acordo.
Fede não joga pelo Defensor desde o início do Apertura. Após algumas alegações do jogador contra o clube em seu contrato, ele permanece afastado até que tudo se resolva. Para Pintos, seu contrato se encerra no final de junho, enquanto para os violetas, se expira em 2014. Nacional resolveu a acreditar no jogador e começou a negociação diretamente com o volante, o que provocou uma certa raiva dos diretores violetas que ameaçam denunciar os tricolores a FIFA, já que de acordo com o regulamento da mesma, não se pode iniciar uma negociação diretamente com um jogador antes de seis meses do término do contrato.
Com isso, o negócio com o jogador foi desfeito a princípio. A chance de Pintos jogar no Nacional se dá caso uma proposta ao Defensor seja feita e seja aceita pelo clube violeta, que daria o aval para liberar o volante. Caso contrário, nenhum acordo fechado.
Além de Pintos, outro jogador que estava perto de chegar ao Nacional é o lateral-direito Jorge Fucile. Sem espaço no Porto, um empréstimo é visto com bons olhos tanto pelo jogador quanto pelo clube português. Foi oferecido aos dois grandes e o Nacional parecia o mais disposto. Porém, a notícia que o clube recebeu é que não teria que arcar com os salários do atleta, algo que foi desmentido depois, e que pôs fim ao interesse no lateral.
Outros dois que poderiam chegar no Nacional, mas que estão praticamente descartados também são os volantes Sebástian Eguren e Pablo García. O primeiro contatou o presidente tricolor, Eduardo Ache, para voltar ao Nacional depois de quase dez anos de sua primeira passagem. Com a chegada de Guiñazu ao Libertad, Eguren não teria espaço e pediria para sair. Só que para rescindir contrato, um valor em torno de US$ 500 mil teriam de ser pagos ao clube paraguaio, um valor que é considerado alto para o Bolso e ao jogador, e por isso, seu retorno está fora dos planos. Já García também não está sendo aproveitado no PAOK, da Grécia, e seu nome foi ventilado. Tem contrato até 2014 e sua chegada é considerada muito difícil.
Por último, o volante Juan Ramón Curbelo permanecerá no Nacional, ao menos, por enquanto. A decisão da rescisão de seu contrato havia sido anunciada, mas após conversar com o treinador Gustavo Díaz, se decidiu que não se tomasse a decisão anterior. O jogador permanece treinando.
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