quinta-feira, 5 de abril de 2012

O SONHO TRICOLOR ACABOU.

Depois de começar bem a partida, fazendo um gol no começo, o Nacional tomou a virada no final do jogo, e deu adeus a Copa Libertadores da América, com uma rodada de antecedência.

Pelo segundo ano seguido, o tricolor não passa da fase de grupos da competição em que venceu 3 vezes, e é o clube que mais participou.

Falando propriamente do jogo, o primeiro tempo da equipe tricolor não foi de se jogar fora. E o presente veio no comecinho. Após bobeada do sistema defensivo paraguaio, Viudez chutou no gol defendido pelo ex tricolor Rodrigo Muñoz e abriu o placar para o Nacional.

O gol fez o Nacional ficar mais em sua defesa, e partir nos contra ataque, principalmente com Tabaré Viudez, Vicente Sanchez e Mathias Abero. O tricolor conseguiu segurar bem durante boa parte da primeira etapa, onde tomou sufoco em poucos momentos, apesar da maior posse de bola pertencer ao Libertad.

Na segunda etapa, o clube paraguaio veio bem melhor. A superioridade começou logo nos primeiros minutos da segunda etapa. Santana, de fora da área, chutou e a bola bateu no travessão. Era a melhor chance criada pelo time local até então.

5 minutos depois, vindo de um cruzamento pelo lado esquerdo do tricolor, Velazquez chuta rente a trave de Búrian e quase faz o gol.

Querendo mudar o rumo da partida, aos 59 minutos, Gallardo colocou Chino Recoba, no lugar de Vicente Sanchez, mais uma vez inativo. A alteração pra colocar Recoba em jogo, foi uma tentativa pra organizar a equipe.

Como diria o ditado, ''água mole em pedra dura, tanto bate até que fura'', o Libertad depois de pressionar bastante, conseguiu o gol. Aos 65 minutos, mais um cruzamento da esquerda, Burian desvia, tira a zaga do tricolor da jogada, e a bola sobra pra Velazquez, que livre, chutou para o gol sem goleiro, e empata a partida.

Após o gol, Gallardo tenta arrumar o lado esquerdo. Alexis Rolín, improvisado por aquele lado, voltou para o miolo de zaga, enquanto Jádson Viera saiu pra entrada de Facundo Piríz. Assim, Abero iria para a lateral esquerda.

Mesmo com essa alteração, pouco mudou no estilo do Nacional. O lado esquerda continuava vulneravel e era deste lado que nascia as principais jogadas. O time continuava sem organização, e o meio campo mal existia. Viudez muitas vezes voltava para o meio campo para tentar jogadas junto com Recoba.

Aos 81 minutos, uma das poucas jogadas feitas pelo Nacional. Recoba, deu um genial passe para Gonzalo Bueno, que havia entrado na partida poucos minutos antes. O atacante, cara a cara com o goleiro, chutou em cima de Muñoz.

No entanto, 1 minuto depois, veio o maior susto. Menendez ganhou na corrida de Scotti e disputou a bola com Burian. O goleiro fez falta no atacante dentro da área, mas o árbitro deixou o jogo seguir.

Tentando segurar a partida ao máximo, veio o golpe de misericórdia. Escanteio na direita, Recoba perde a bola dentro da área de sua própria defesa. A bola sobra pra Victor Caceres, que chuta forte e rasteiro, no canto direito de Búrian, e vira o placar. Era o sonho do Nacional se desmanchando.

Depois do gol, não houve chances pra nenhum time, até porque, faltavam apenas 3 minutos para o fim do jogo.

A péssima campanha mostra a fragilidade do grupo tricolor, e que seguramente precisa se reforçar muito. Com certeza, um clube tão vitorioso, não merece se contentar apenas com campeonatos uruguaios. Nacional terá que voltar a jogar como clube grande em campeonatos internacionais.

Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet, Cristian Nasuti, Ismael Benegas e Miguel Samudio; Sergio Daniel Aquino, Víctor Cáceres, Jonathan Santana e Luciano Civelli; José Ariel Núñez e Pablo César Velázquez. Entraram: Rodolfo Gamarra, Cristian Mendendez e Nestor Camacho.
Técnico: Jorge Burruchaga.

Nacional: Leonardo Burián, Christian Núñez, Jadson Viera, Andrés Scotti e Alexis Rolín, Matías Vecino, Maxmiliano Calzada, Israel Damonte e Mathías Abero, Tabaré Viudez e Vicente Sánchez. Entraram: Álvaro Recoba, Facundo Piríz e Gonzalo Bueno.
Técnico: Marcelo Gallardo

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