Vitória mas que não mudou nada. Uruguai recebeu a Argentina dentro de Centenário e conseguiu vencer por 3x2 sua eterna arqui-rival. Mas a seleção ficou longe de bater o saldo de gols de Chile ou Equador e continuou na 5ª colocação. Como já era esperado, a Celeste enfrentará a Jordânia pela repescagem à Copa do Mundo de 2014.
Não precisando se defender muito já que ao menos repescagem estava garantida, o Uruguai foi á frente desde o início. Com Diego Pérez e Arévalo Ríos fixados como doble cinco, a seleção tinha poder pelos lados do campo com Christian Stuani pela direita e Cristian Rodríguez pela direita, além da dupla de ataque contendo Edinson Cavani e Luis Suárez.
Esse início de jogo foi muito bem executado e logo as primeiras oportunidades foram transformadas em gol. Cruzamento para a área em cobrança de falta e a bola sobrou para Cristian Rodríguez chutar cruzado e forte, sem chances de Sergio Romero conseguir deter o chute.
No entanto, a Celeste abaixou o ritmo e deixou a Argentina jogar. Apesar de estar com seu time reserva, por já estar classificada, os comandados de Alejandro Sabella demonstraram a mesma qualidade dos titulares e passaram a chegar com perigo. E a exemplo do que havia ocorrido com o Uruguai, em uma de suas primeiras oportunidades criadas o gol saiu. Falha de Diego Godín em cruzamento e Maxi Rodríguez deixou tudo igual aos 11 do 1T.
A Argentina continuava bem dentro de campo e o Uruguai tinha dificuldades na marcação. Parte ofensiva ia muito bem comandado por Rodrigo Palacios, um dos melhores em campo. Pelo outro lado, a solução era ter a paciência necessária para que a bola chegasse com qualidade nos homens de frente, já que eles teriam qualidade suficiente para que as jogadas de perigo surgissem.
Mas não foi dessa maneira que o segundo tento Celeste foi marcado. Árbitro viu penalty de Federico Fernández em cima de Luis Suárez. Na cobrança, o mesmo cobrou e colocou o Uruguai na frente do placar novamente, para a alegria de todos e fazendo o Centenário explodir.
Só que a defesa uruguaia não estava ajudando muito. Conhecido pelo seu forte poder de marcação e aplicação tática, a Celeste sofria no setor e deixava demasiados espaços. E como era de se esperar quando há grandes falhas, o gol novamente saiu para o lado argentino. Maxi Rodríguez ficou livre para cortar e chutar de fora da área rasteiro, fazendo seu segundo no jogo e o segunda de sua seleção aos 41 minutos.
Tendo apenas o empate no primeiro tempo, Oscar Tabárez colocou ainda mais ofensividade na equipe. Tirou um de seus volantes, Diego Pérez, e pôs em campo o meia Gastón Ramírez. Era o tudo ou nada se quisesse ao menos a vitória naquela noite dentro do estádio Centenário.
A alteração deu certo e o gol rapidamente veio, a exemplo do que acontecera anteriormente. Passe para Luis Suárez, arrancada de Edinson Cavani e passe para o atacante do Paris Saint-Germain definir cara-a-cara com o goleiro. Livre, ele não perdeu e fez o terceiro.
Argentina permaneceu atacando mas o Uruguai retornou melhor em sua parte defensiva. Os médios-alas em determinado momento do confronto tinham de retornar mais para marcar do que ajudar seus companheiros de ataque, muito por causa da saída de um dos volantes de contenção. No final, a vitória chegou, mas que não foi o suficiente. Agora tem a Jordânia pela frente, adversário não tão qualificado, mas que não pode ser desprezado. Celeste chega favorita aos confrontos dos dias 13 e 20 de novembro.
Uruguai: Fernando Muslera;Maximiliano Pereira, Diego Lugano, Diego Godín e Jorge Fucile; Christian Stuani (44'′ José María Giménez), Diego Pérez (46′ Gastón Ramírez), Arévalo Ríos e Cristian Rodríguez; Edinson Cavani e Luis Suárez.
Treinador: Oscar Tabárez.
Argentina: Sergio Romero; Hugo Campagnaro, Federico Fernández, Sebastián Domínguez e José Basanta; Augusto Fernández (37'′ Mauro Icardi) e Lucas Biglia; Ever Banega (23'′ Leandro Somoza), Maximiliano Rodríguez e Erik Lamela (30'′ José Sosa); Rodrigo Palacio.
Treinador: Alejandro Sabella.
Gols: Cristian Rodríguez aos 6 do 1T, Luis Suárez aos 34 e Edinson Cavani aos 4 minutos do 2T; Maximiliano Rodríguez aos 14 e aos 41 minutos do 1T.
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