Nacional e River Plate são duas das melhores equipes atualmente no cenário futebolístico uruguaio. E o encontro entre os dois times era um dos grandes jogos da atual temporada. A previsão foi seguida a risca, com um jogo muito sendo disputado do Gran Parque Central. No final, os torcedores tricolores saíram mais satisfeitos após Nacho González fazer o gol que garantiu a vitória ao clube.
Sem alguns titulares, Rodolfo Arruabarrena teve de mexer na equipe após a derrota contra o Danubio na rodada passada. Sem Guillermo de Los Santos suspenso, o treinador ainda teve Richard Porta doente no dia do jogo em sem condições. Andrés Scotti e Santiago García foram os escolhidos para serem os substitutos. Outra mudança que o técnico argentino fez foi a saída de Carlos de Pena para o ingresso de Maximiliano Calzada, recuperado de lesão.
Para o lado do River Plate, algumas mudanças também aconteceram. Hamilton Pereira suspenso após expulsão e Sebastián Taborda ainda não recuperado de lesão desfalcaram a equipe de Guillermo Alamda, que escolheu por retornar á equipe o brasileiro Gabriel Marques e colocando no ataque o jovem Diego Casas.
Dentro de campo e já iniciado o jogo, a equipe tricolor iniciou melhor o confronto. Se propunha mais ao ataque e tinha as descidas nas laterais com Pablo Álvarez e Juan Manuel Díaz uma arma muito importante. Além disso, tinham o auxilio de jogadores como Nacho González e Álvaro Fernández na criação de jogadas.
River Plate tentava se defender e explorar mais seus recursos quando tivesse a bola. Com os pontas muito bem marcados, uma tentativa foi de avançar um pouco mais os volantes. Gabriel Marques por diversas vezes se arriscou a ir ao ataque e exigiu em algumas oportunidades de Jorge Bava.
Iván Alonso tentou pela primeira vez o gol mas seu cabeceio saiu torto. Mas na segunda chance boa que tiveram para concluir, o Nacional não desperdiçou. Em cruzamento à área, Santiago García desviou errado e a bola caiu em Alonso. O atacante caído só teve o tempo de tocar para Nacho González tirar bem do goleiro e fazer o gol.
Resposta do River Plate não foi imediata. Aos poucos a equipe foi se soltando um pouco mais e passou a frequentar mais o campo adversário. Porém, apesar de uma maior quantidade de jogadores indo ofensivamente, os atacantes ainda ficavam isolados e pouco participavam do jogo. Equipe não tinha referência ofensiva, que era anulada completamente pelo sistema defensivo bolsilludo.
Nacional também preferiu não se arriscar muito ao ataque, e trabalhava melhor a bola. Iván Alonso seguia sendo uma enorme ameaça estando no comando do ataque, algo que não pode-se dizer de Morro García, que faltou agilidade e habilidade em alguns momentos de definição.
Para o segundo tempo, River se lançou ao ataque. Tentava alguma coisa nas costas dos laterais tricolores, mas a cobertura da volância se mostrou ser muito eficiente. Mesmo sabendo que pouco dariam certo os cruzamentos, os darseneros abusavam das bolas jogadas à área, e facilitavam bastante a tarefa da zaga do Nacional. Cristian Techera, eleito um dos melhores do campeonato, tentava alguma coisa pelo lado do campo, mas pouco conseguia fazer.
Com o passar dos minutos, Nacional ia ficando com a posse de bola e preferia tê-la no pé do que tentar um segundo gol. Trabalho dos volantes foi essencial nesse processo, além de uma maior colaboração das alas. Resultado foi seguro e se manteve até o final. Três pontos ao Nacional e que luta firme e forte pelo título. River Plate perde e não é mais invicto, porém segue na cola pela conquista do campeonato, já que segue em 2º.
Nacional: Jorge Bava; Pablo Álvarez, Andrés Scotti, Ismael Benegas e Juan Manuel Díaz; Maximiliano Calzada, Diego Arismendi e Álvaro Fernández (44'′ Rafael García); Ignácio González (37'′ Carlos de Pena); Iván Alonso e Santiago García (20'′ Lucas Cavallini).
Treinador: Rodolfo Arruabarrena.
River Plate: Damián Frascarelli; Luis Torrecilla (16'′ Martín Alaniz), Cristian González, Flavio Córdoba e Lucas Olaza; Gabriel Marques, Claudio Inella, Janderson Pereira (25'′ Bruno Montelongo) e Cristian Techera; Michael Santos (20'′ Leandro Rodríguez) e Diego Casas.
Treinador: Guillermo Almada.
Gol: Ignacio González aos 10 minutos de jogo.
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