sábado, 14 de setembro de 2013

ATÉ QUE ENFIM! DEPOIS DE CINCO ANOS, DANUBIO NOVAMENTE BATE NACIONAL.


Um tabu de cinco anos finalmente foi quebrado para a alegria de toda a torcida franja. Depois de um longo jejum de cinco anos sem obter uma simples vitória em cima do Nacional, o Danubio novamente voltou a sair com um resultado positivo do confronto. 2x0, fim da invencibilidade dos tricolores e permanência no sonho do título à equipe de Leonardo Ramos.

O último triunfo dos danubianos frente ao Nacional havia acontecido somente no Torneio Apertura da temporada 2008/09. Na ocasião, também jogando em Jardines del Hipódromo, o atacante Jorge García foi quem fez o único gol dando os três pontos à equipe. Depois disso, só hoje que o Danubio retornou a ser superior aos bolsilludos em alguma vez.

Porém, o começo não era dos melhores. Principal jogador no esquema tático da equipe, Fabián Canobbio sentiu lesão no começo do jogo e teve de ser substituído rapidamente aos 13, já que não tinha condições de permanecer em campo. A perda do principal articulador de jogadas seria uma perda e tanto, mas o time conseguiu responder muito bem sem a presença do enganche e tomou conta do jogo.

Com a posse de bola e estando no campo de ataque, o primeiro gol chegou aos 17 minutos. Após um cruzamento rumo á área adversária, Líber Quiñones tentou o cabeceio mas não teve êxito. Na seqüência a bola foi até Jonathan Alves que abriu o placar.

Nacional não teve resposta após o gol e seguia bastante apático no jogo, sem ideias claras na armação de jogadas e com Nacho González, em seu retorno frente ao seu ex-clube, bastante apagado. Tanto Richard Porta quanto Iván Alonso ficavam um tanto distantes do resto do time e mal eram acionados dentro de campo.

E para complicar as coisas ainda mais aos tricolores, uma saída errada com Guillermo de Los Santos terminou em uma falta frente ao gol e na expulsão do mesmo. Atrás do placar e com desvantagem em número de jogadores, a tarefa de sair com os três pontos fora-de-casa se tornava algo muito difícil de ser alcançado.

Na segunda etapa Rodolfo Arruabarrena resolveu rearrumar a casa colocando Andrés Scotti para fazer dupla de zaga com Ismael Benegas. Carlos de Pena saiu de campo para a entrada do defensor e expôs ainda mais o meio-de-campo, ainda que os atacantes tivessem de recuar para marcar. No lado danubiano, a resposta foi com o ingresso de Sergio Leal no lugar de Camilo Mayada, no que foi a chave para a conquista da vitória.

Retornando após um tempo já que estava lesionado, Leal trouxe velocidade e um jogo bastante vertical, sempre buscando o gol. Não deixou sua equipe se acomodar por estar na frente do placar e com um a mais. E em uma de suas primeiras investidas, o segundo gol saiu já praticamente selando a vitória. Ótima jogada pela direita, cruzamento e Líber Quiñonez marcou.

Nacional bem que seguiu tentando alguma coisa para retornar ao jogo. Iván Alonso era o que mais tentava algo diferente e Lucas Cavallini, que entrou na metade do segundo tempo e muito bem, eram os que se destacavam nos tricolores, mas que mesmo assim não conseguiram nada a mais. No final, vitória merecida do Danubio que ainda está invicto e que cola na liderança, esperando tropeço dos rivais. Conquista hoje foi, além de tudo, um triunfo de seis ponto.

Danubio: Salvador Ichazo; Hugo Soria, Jadson Viera (39'′ Julio Ferrón), Emiliano Velázquez e Pablo Lima; Camilo Mayada (18'′ Sergio Leal), Gonzalo Porras e Federico Ricca; Fabián Canobbio (13′ Pablo Míguez); Jonathan Alves e Líber Quiñones.
Treinador: Leonardo Ramos.

Nacional: Jorge Bava; Pablo Alvarez, Ismael Benegas, Guillermo de Los Santos e Juan Manuel Díaz; Álvaro Fernández, Diego Arismendi e Carlos de Pena (46′ Andrés Scotti); Ignacio González (32'′ Lucas Cavallini); Iván Alonso e Richard Porta (16'′ Santiago García).
Treinador: Rodolfo Arruabarrena.

Gols: Jonathan Alvez aos 17 e Líber Quiñones aos 22 do 2T.

Cartão vermelho: Guillermo de Los Santos aos 30 minutos de jogo.

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