Jogando em casa, o Cerro Largo vingou o jogo no Apertura do Nacional e engoliu o tricolor, aplicando 4x2 em um jogo sensacional. Com a derrota, o Nacional pode ficar a 8 pontos do Liverpool, isso se os negriazules vencerem amanhã.
O começo da partida foi o pior já imaginado, isso se imaginavam um começo como esse. Com 13 minutos, já estava 3x0 para a equipe local.
O primeiro gol foi aos 5 minutos da primeira etapa. Sebástian Sosa recebeu a bola vindo de um cruzamento de Rino Lucas, que driblou Darwin Torres, e finalizou sem chances para Búrian. Era apenas o começo. Sem reação, o tricolor tomou outro golpe. Outro cruzamento, Pablo Alvarez afasta, mas a bola sobra pra Sebastian Vazquez que chute da entrada da área, e faz o segundo gol, com 11 minutos de jogo apenas.
Quando se parecia que o Nacional iria pra cima, o Cerro Largo abre a vantagem para 3 gols. Rino Lucas partiu pra cima de Darwin Torres, ganhou de novo do zagueiro como aconteceu no primeiro gol, e fez o terceiro gol para a equipe de Melo.
E o Cerro queria mais. Klein, aos 22 minutos, chutou uma bola que passou muito perto do gol de Búrian, e por pouco, a vantagem não se aumentou ainda sem 30 minutos do jogo passados.
Após isso, o Nacional resolveu acordar. Aos 26 minutos, Tabaré Viudez cruzou e Vecino descontou para o Bolsilludo.
Com o gol, Nacional cresceu, colocou pressão na equipe do Cerro Largo, mas abusava demais dos cruzamentos na área procurando Richard Porta. O tricolor carecia de velocidade e criação. Viudez se encontrava solitário na armação das jogadas, enquanto Vicente Sanchez mal tocou na bola e Porta jogava mais com o corpo do que com a bola no pé.
O Cerro Largo estava em uma situação bem confortável, e jogava nos contra-ataques, se aproveitando do apavorado Nacional. O gol quase saiu aos 34 minutos, quando pediram penalty de Búrian em Sosa, que o árbitro justamente não marcou.
Vendo que a equipe não iria funcionar, Gallardo já fez as 3 alterações ainda na primeira etapa. Com as entradas de Abero por Placente, Bueno por Sanchez e Boghossian por Porta, o treinador argentino apostava em um jogo mais veloz e se aproveitando melhor do jogo aéreo.
Na segunda etapa, ficava ainda mais evidente a 'Viudezdependência'. Apostando em Bueno no ataque, pra trazer mais velocidade, o Nacional não conseguia ter a profundidade que procurava e apenas perdia tempo no campo de ataque.
Mesmo assim, o Nacional conseguiu fazer o segundo gol. Gonzalo Bueno, mesmo não jogando aquilo que sabe, conseguiu fazer o que Gallardo pediu: velocidade pra cima do a dversário. E foi isso que aconteceu. Bueno ganhou na corrida, foi pra dentro da área, e fez o segundo gol, colocando fogo na partida restando 10 minutos para o término da mesma.
Contudo, um minuto depois veio o golpe de misericórdia. Telechea cruzou pra dentro da área, Sosa desviou, e sobrou para Guevara, que mandou pro fundo do gol de Búrian.
O gol foi um tremendo balde de água fria, que depois do gol de bueno, procurava empatar a partida. E no final, o resultado de 4x2 para o Cerro Largo foi o mais justo, premiando a bela atuação da merecida sensação do torneio.
Cerro Largo: Martín Campaña; Raúl Echandía, Gonzalo Viera, Daniel Leites (Marcos Otegui) e Mauricio Ruiz; Rodrigo De Oliveira, Sebastián Vázquez e Felipe Klein; Sebástian Sosa, Rino Lucas (Matías Tellechea) e Adolfo Lima (Adolfo Guevara).
Treinador: Danielo Nuñez
Nacional: Leonardo Burián; Pablo Álvarez, Alexis Rolín, Darwin Torres e Diego Placente (Mathias Abero); Facundo Píriz, Maximiliano Calzada e Matías Vecino; Tabaré Viudez, Vicente Sánchez (Gonzalo Bueno) e Richard Porta (Joaquin Boghossian).
Treinador: Marcelo Gallardo
Gols: Sebástian Sosa (5), Sebástian Vazquez (11), Rino Lucas (13), Matías Vecino (26), Gonzalo Bueno (80) e Adolfo Guevara (81)
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