quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

NACIONAL VENCE ORIENTE PETROLERO E SE CLASSIFICA NA LIBERTADORES.


Ainda sem um time que consiga um estilo coletivo, as atuações individuais definiram mais uma classificação do Nacional para a fase de grupos da Copa Libertadores. Tendo que reverter o placar mínimo sofrido na Bolívia semana passada, os tricolores tiveram que fazer um esforço para fazer 2x0 em Gran Parque Central, em grandes exibições de Carlos de Pena, Gustavo Munúa, e principalmente, Iván Alonso.

Principal medo dos torcedores de que algo desse errado era por causa da defesa. Agora com o ingresso de Jorge Curbelo no lugar de Guillermo de Los Santos, o setor voltou a apresentar problemas e que podem prejudicar e muito no andamento da campanha. A colocação de dois zagueiros já experientes pode facilitar em termos de posicionamento, mas a velocidade já não é a mesma e as jogadas de contra-ataque podem ser mortais em casos do tipo.

Do meio para a frente, Gerardo Pelusso mexeu bastante. O treinador apostou no 4-3-3, tendo dois jogadores bem abertos e uma trinca de volantes que era responsável pela armação e marcação no meio-de-campo. Para isso estreou como titular o peruano Rinaldo Cruzado, que vinha apenas entrando no decorrer dos jogos. Nicolás Prieto foi outro que começou jogando, junto de Maximiliano Calzada.

Na parte de ataque, Carlos de Pena foi um dos poucos que se salvou no jogo de ida e se mostrou uma boa alternativa sendo uma escapatória pelo lado esquerdo de ataque. Iván Alonso seguiu centralizado servindo de referência para as jogadas ofensivas, e na direita, Richard Porta.

A primeira etapa evidenciou o fraco desempenho do Nacional. Sem armação no meio-de-campo, a bola não chegava ao ataque. Com isso, tanto de Pena quanto Porta tiveram de voltar pra conseguir retê-la, mas também falharam. Sendo assim, Alonso novamente ficou bastante isolado e tendo que lutar contra uma defesa e uma marcação forte do Oriente Petrolero que buscava se defender o máximo possível.

Porém, o gol ainda veio nos quarenta e cinco minutos iniciais graças a uma bola parada. Escanteio cobrado da esquerda, desvio no meio da área e Iván Alonso testou firme para o fundo do gol, sem chances para Carlos Arias. Apesar do mau futebol apresentado, o Nacional ao menos igualava o placar sofrido anteriormente.

A segunda etapa seguiu o mesmo ritmo por volta dos vinte minutos, quando o zagueiro Mariano Brau foi expulso. Com um homem a menos, Oriente teve que se resguardar ainda mais na defesa, e o Nacional finalmente poderia aproveitar os espaços e a vantagem numérica dentro de campo. E dez minutos mais tarde, já com o ingresso de Chino Recoba, o gol da classificação chegou. Após desarme do defensor boliviano, a bola sobrou para de Pena, que arrematou fraco, mas contou com a enorme colaboração do goleiro adversário que deixou a bola entrar: 2x0.

Nacional com a vantagem conseguiu segurar bem o resultado frente aos bolivianos, que deram um susto no final do jogo, em que curiosamente foi o único ataque no último tempo. Ainda assim, Munúa fez grande defesa salvando os tricolores de uma catástrofe. Vitória, classificação e mais uma participação na Copa Libertadores.

Nacional: Gustavo Munúa; Pablo Álvarez, Andrés Scotti, Jorge Curbelo e Juan Manuel Díaz; Maximiliano Calzada (22'′ Alvaro Recoba), Nicolás Prieto e Rinaldo Cruzado (39'′ Rafael García); Richard Porta (46′ Gastón Pereiro), Carlos De Pena e Iván Alonso.
Treinador: Gerardo Pelusso.

Oriente Petrolero: Carlos Arias; Miguel Hoyos, Ronald Raldes, Mariano Brau e Wilder Zabala (46′ Alcides Peña);  Marvin Bejarano, Alejandro Meleán, Dany Bejarano, Gualberto Mojica e Juan Quero (16'′ Rodrigo Vargas); Yasmani Duk (20'′ Ronny Montero).
Treinador: Tabaré Silva.

Gols: Iván Alonso aos 18 minutos e Carlos de Pena aos 28 do 2T.

Cartão vermelho: Mariano Brau aos 18 minutos do 2T.

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