quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

NACIONAL VOLTA DA BOLÍVIA COM DERROTA POR 1-0.


A partida que abriu os trabalhos para a Copa Libertadores da América não foi nada boa ao Nacional. Jogando fora-de-casa, a equipe tricolor não se portou adequadamente se viu dominada a maior parte do jogo pelos mandantes do Oriente Petrolero. Ainda sem o entrosamento ideal, o time mostrou que para o jogo de volta terá que fazer por muito mais se não quiser ficar de fora já na eliminatória. De consolo serve a pequena margem de vantagem, feita por Mojica.

Com dois jogadores abertos no lado do campo, papel efetuado por de Pena pela esquerda e Porta pela direita, Gerardo Pelusso mais uma vez implantou seu habitual 4-2-3-1. Porém, sem a profundidade necessária e aproximação dos jogadores, a ideia de ter uma equipe que defendesse e atacasse da mesma forma não teve sucesso. Enquanto isso, Oriente Petrolero tomava conta da parte de meio-de-campo, levando a melhor tanto numericamente quanto tecnicamente.

A primeira chance que apareceu para o time boliviano veio em um erro crasso de Guillermo de Los Santos. O zagueiro que estava substituindo Jorge Curbelo, que sentira uma lesão horas antes do confronto, se posicionou mal e escorregou em uma bola facilmente dominada. Ele tentou se recuperar mas Duk levou a melhor sobre o zagueiro. Coube á Gustavo Munúa aparecer pela primeira vez e salvar a pátria bolsilluda.

Melhorando um pouco no jogo, algumas boas jogadas surgiram ao Nacional. Carlos de Pena era a peça mais interessante a ser explorada pela equipe de Pelusso. Ganhando quase todas na velocidade e cruzando na cabeça de Iván Alonso, ele passou a ser constantemente acionado. Porém, as oportunidade não foram aproveitadas e para piorar, foi rapidamente apagada através do gol marcado pelos bolivianos.

Aos trinta e três minutos do primeiro tempo, o tento que marcaria a vitória chegaria. Em um rebote de um escanteio vindo da direita, Duk enxergou bem o lance e entregou a bola no pé de Mojica. Rafa García não acompanhou o meio-campista que acertou um chute forte. Munúa não alcançou e teve de busca-la no fundo das redes.

Para a segunda etapa, Pelusso colocou em campo o recém-contratado Rinaldo Cruzado. O meio-campista de muito boa passagem pelo Newell's Old Boys substituía o apagado Gonzalo Ramos. E apesar do peruano não ser um enganche, ficou com uma função de se desprender dos volantes e ser o principal homem da criação.

E sem muita coisa acontecer, quase que o segundo gol do Oriente Petrolero acontece. Um toque errado buscando Munúa teve de fazer o goleiro se mexer para não levar o gol. Com tudo arrumado, Nacional ainda não conseguia ser melhor no confronto. Tendo agora uma troca de função entre Rafa García e Andrés Scotti e abusando de buscar Iván Alonso, poucas chances de perigo eram realmente criadas.

Aos 16 minutos, Alonso inclusive teve a chance de fazer o empate que no momento seria de extrema importância ao seu time. Em um bom cruzamento vindo da esquerda, no entanto, o centroavante cabeceou mal e na segunda tentativa, errou o chute. Era uma chance boa e que fora desperdiçada por um dos referenciais do Nacional.

Duk era o único homem de frente e mesmo assim, ganhava muitas das jogadas em que participava, tanto no alto quanto na velocidade. Com a parte defensiva muito mal, o atacante não precisava de muito para arrancar em direção ao gol ou armar uma boa jogada em potencial à sua equipe.

No final, vitória simples, mas justa, do Oriente Petrolero. Nacional demonstra ter que melhorar muito nesse início de temporada se quiser almejar algo realmente grande. Para o jogo de volta, mais uma semana de treinamentos para Gerardo Pelusso ajustar o time titular. E o mais importante: terá a torcida lotando o Centenário almejando a classificação.

Oriente Petrolero: Carlos Arias; Miguel Hoyos, Ronald Raldes, Mariano Brau e Marvin Bejarano; Wilder Zabala (23'′ Rodrigo Vargas), Gualberto Mojica, Dany Bejarano e Alejandro Meleán (38'′ Ronald García); Juan Quero; Yasmani Duk (28'′ Fernando Saucedo).
Treinador: Tabaré Silva.

Nacional: Gustavo Munúa; Pablo Alvarez, Andrés Scotti, Guillermo de Los Santos e Juan Manuel Díaz; Maximiliano Calzada (38'′ Álvaro Recoba) e Rafael García; Richard Porta, Gonzalo Ramos (46′ Rinaldo Cruzado) e Carlos de Pena (18'′ Gastón Pereiro); Iván Alonso.
Treinador: Gerardo Pelusso.

Gol: Gualberto Mojica aos 33 minutos de jogo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário